Já senti saudades de lugares que deixei, lugares que marcaram minha vida de alguma forma, lugares que levarei para sempre na memória e no coração. Minha casa de Atibaia é um deles, foi o lugar onde passei grande parte da minha infância, o lugar onde aprendi a andar de bicicleta, minha casa da lareira. Jamais esquecerei das noites acordado chorando por ter deixado Minha Casa e estar morando em São Paulo.
Sinto muitas saudades de pessoas queridas, pessoas que chegaram e partiram, fizeram toda diferença na minha vida deixando marcas eternas, dividindo alegrias e tristezas, pessoas que realmente foram relevantes pra mim. Foram e deixaram saudades. Minha avó Laís estará sempre no meu coração, ela realmente faz muita falta, gostaria muito que ela conhecesse meus filhos… seus netos.
Lembro de muitas fases da minha vida com saudades. Adorava cabular as aulas de química durante o colegial para jogar futebol de salão. Lembro com saudades de pular o muro da escola com meu irmão e fugir para o Seven Eleven. Sinto muita saudade da época de Esporte no Menc, do futebol Equipe X Acampantes, do domingo de chegada. Das viagens para Mineiros…
Algumas situações ficarão guardadas para sempre na minha memória e sempre sentirei saudades com alegria. Nunca me esquecerei das inúmeras vezes que fui andar de bicicleta no lago da estância nos dias de chuva, impossível não sentir saudades da primeira viagem ao Rio de Janeiro com minha mãe ou da primeira viagem a NYC com meu irmão. Churrasco no sítio com os amigos, snowboard na montanha. A primeira vez que peguei estrada dirigindo o meu carro, ainda lembro da trilha sonora…
Porém, recentemente fui apresentado a um tipo de saudade que ainda não conhecia. Resultado da distância dela, a saudade sem fim do meu amor…
Ela – a saudade – se mostrou de outra forma, mais forte do que jamais imaginei. No começo ainda acanhada, saudade gostosa, sensação boa de sentir falta de alguém que se ama, sabendo que vai retornar pra ela. Minha ingenuidade me fez acreditar que ela se manteria desta forma…
O Rubem Alves disse que “A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar”.
Entendi, faz todo sentido. Minha alma sabe o seu lugar e por isso sabe para onde quer voltar, ela espera ansiosamente para retornar, meu coração aguarda angustiado para reencontrar o seu amor. A sensação é de que minha vida fez uma pausa, de que tudo o que faz sentido está lá longe, me esperando para retomarmos juntos.
A saudade passou a fazer parte do meu dia a dia, se tornou minha companheira diária diante da solidão, não importa onde eu esteja, não importa o que esteja fazendo, não importa o horário, ela estará lá, sempre ao meu lado, me lembrando por quem meu coração anseia.
Sinto muita falta do olhar do meu amor, da forma linda como me olha. Vontade absurda de simplesmente conversar com ela no final do dia, de ouvir sua voz, de levá-la para jantar. De abraçá-la e contar como foi meu dia e ouvi-la contar empolgada sobre sobre o seu.
Poucas coisas doem tanto quanto ouvir o seu choro a distância, sem poder fazer nada, sem poder abraçá-la e dizer o quanto eu a amo.
Saudades de andar de mãos dadas reparando na calçada da av. Paulista, correr e andar na praia. Saudades da forma como ajeita o cabelo, saudades daquele sorriso pelo qual me apaixonei…
Tenho experimentado a saudade de algo que se tornou essencial na minha vida. Sinto muita falta dela…
…por isso estou voltando pra ela.
Dani, eu também sinto uma saudades absurda de você, mas estou feliz pq vc ta voltando pra mim! Pra sempre. Te amo..
Parabéns a vocês dois por terem se encontrado, só quem já conseguiu esta dádiva de Deus, de encontrar a pessoa da sua vida, consegue expressar isso em palavras, como fez vc Dani, em gestos, olhares, enfim…de outras formas que só vocês entenderão.
Tb nós, seus amigos, estamos com saudades de ouvir sua “singela” gargalhada que ecoa pelo andar todo.
abs, Isma.
Meu amor, escreva mais! Te ler faz bem..Beijo